Uma decisão da Corte Federal dos Estados Unidos deu às autoridades alfandegárias o direito de analisar e copiar informações armazenadas em computadores portáteis de todos que cruzam as fronteiras do país. Eles podem mesmo confiscar os equipamentos.
E, este poder tem sido exercido sem restrição. Entre outubro de 2008 e julho de 2010, mais de 6.5 mil viajantes tiveram seus laptops confiscados, ou "varridos" pelas autoridades americanas.
Fotos, textos, e-mails, planilhas financeiras e todo o tipo de documento guardado nos hard-drives de laptops e outros gadgets - como telefones celulares, Blackberries e iPods -, capazes de armazenar dados perderam o caráter de propriedade pessoal.
Privacidade? Propriedade intelectual? Que nada. A memória de computadores portáteis agora é tratada como bagagem. Tem sido vasculhada nos aeroportos e portos do país norte-americano.
Mesmo sem prova de que qualquer delito possa estar sendo praticado pelo viajante, os oficiais de aduana têm respaldo legal para confiscar os equipamentos e nunca mais devolvê-los.
A Associação de Executivos de Viagens Corporativas, órgão que reúne várias entidades do setor de viagens de negócios de todo o globo, tentou recorrer da decisão diante do Senado americano. A contestação foi rejeitada. A lei permanece em vigor.
Diante disso, antes de embarcar para os Estados Unidos levando qualquer equipamento que possua memória, é bom fazer um back-up dos dados armazenados. Apague todo o conteúdo pessoal, ou sigiloso. E esteja preparado para até mesmo ter sua propriedade confiscada, sem muitas explicações.
Uncle Sam está de olho...!?!
Enviado por: Administrador
Data de publicação: 20/03/2011 - 12:00
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