Construído ao estilo de um palácio veneziano do século XV, o Isabella Stewart Gardner Museum é uma das atrações mais lindas de Boston. Decorado com mais de 2.500 obras de arte de importância mundial, e com jardins maravilhosos, esse museu particular merece uma visita.
Entre as obras em exposição estão exemplares magníficos da produção cultural e artística da Europa, Ásia e dos Estados Unidos. Pinturas, esculturas, tapeçarias, mobiliário e arte decorativa: uma coleção impressionante.
O museu foi inaugurado em 1903 pela americana a Isabella Stewart Gardner. Colecionadora de arte, filantropa e patrona das artes, ela começou a se dedicar ao museu depois de receber uma grande herança do pai, em 1891.
Ainda em luto, Gardner arrematou a obra, “The Concert”, de Vermeer, em um leilão em Paris, em 1892. Em 1894, o grande historiador americano, especializado em renascimento, Bernard Berenson, ajudou Isabella a adquirir um quadro do italiano, Botticelli. Gardner se tornava então o primeiro cidadão americano a possuir uma pintura do mestre da Renascença. A parceria floresceu e Berenson ajudou-a a adquirir cerca de 70 obras de arte.
Entre os artistas representados nas galerias estão Ticiano, Rembrandt, Michelangelo, Rafael, Botticelli, Manet, Degas, Whistler e Sargent. Que tal? O primeiro Matisse a entrar em uma coleção americana está na Sala Amarela.
Após a morte do marido, John L. Gardner, em 1898, Isabella comprou terras na região pantanosa de Fenway, em Boston, e contratou o arquiteto, Willard T. Sears, para construir o “palazzo”. Depois de pronto, Gardner passou um ano instalando a coleção misturando pinturas, móveis, tecidos e objetos de diferentes culturas e períodos: não como em um museu tradicional, mas como se estivessem em uma residência privada.
Durante a vida, Gardner recebeu no museu artistas e acadêmicos de Fenway Court para inspirarem-se na rica coleção e no deslumbrante cenário veneziano. Entre eles estavam John Singer Sargent, Charles Martin Loeffler e Ruth St. Denis: todos se tornaram mestres da arte americana.
Quando Gardner faleceu, em 1924, deixou uma fortuna em dinheiro para garantir a manutenção da coleção. Desde então o museu passou a ser permanentemente dedicado à educação e diversão do público.
Que mulher maravilhosa!!
Em vida, Gardner coletou mais de 7500 pinturas, esculturas, móveis, tecidos, prata, cerâmica; 1500 livros raros e 7 mil objetos de arquivo da Roma antiga, da Europa Medieval, da Itália renascentista, da Ásia, do mundo islâmico, França e América.
Uma visita ao museu é imprescindível para quem aprecia arte e cultura. Eu recomendo!
Enviado por: Administrador
Data de publicação: 01/11/2019 - 05:36
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