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Tiffany em Orlando

Museu Morse guarda espetacular coleção de Louis Comfort Tiffany
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  1. Porta-jóias Four Seasons
  2. Capela
  3. Luminária Cobweb da Biblioteca
  4. Vaso Alcachofra
  5. Vitral com Pavões
  1.    Porta-jóias Four Seasons
  2.    Capela
  3.    Luminária Cobweb da Biblioteca
  4.    Vaso Alcachofra
  5.    Vitral com Pavões

Em 1933, os Estados Unidos perdiam um dos seus mais criativos e prolíficos designers. Antes de morrer, Louis Comfort Tiffany deixou claro que a razão da sua vida tinha sido a busca da beleza. Este objetivo ele alcançou.

Para provar, basta visitar Museu Charles Hosmer Morse. A instituição, localizada no elegante bairro de Winter Park, em Orlando, na Flórida, possui a maior coleção de obras do artista em todo o mundo. 

Recentemente, o museu inaugurou uma nova ala. Mais de U$ 5 milhões foram investidos. As novas galerias, recriam ambientes da mansão onde Tiffany viveu, em Long Island, Nova York. Um espetáculo de curadoria, design e bom gosto.

Treinado como pintor, Tiffany começou estudando a química e a tecnologia do vidro aos 24 anos. Entre seus primeiros clientes, para os quais forneceu decorações de interiores inovadoras, estavam Mark Twain e a Casa Branca.

Em 1889, ele patenteou os vidros opalescentes, nos quais combinava e manipulava várias cores para criar uma gama sem precedentes de graduações e efeitos tridimencionais.

Depois, ele estendeu seu design à produção de vitrais, nos quais o chumbo, necessário para manter as peças de vidros juntas, passou a fazer parte da obra de arte.

Em 1893, ele introduziu seus primeiros vasos em vidro soprado, com superfícies opalescentes e cores brilhantes. Chamados Favrile, eles se tornaram rapidamente obras de arte valiosas.

Na outra ponta da criação, Louis Comfort também expandiu suas atividades comerciais, estabelecendo um departamento dedicado à fabricação de artigos de metal. Luminárias, materiais para escrivaninha e candelabros foram vendidos em grande quantidade através de sua galeria em Nova York, de catálogos e de grandes lojas por todo o mundo.

Em 1898 ele começou a experimentar com esmaltes. Em 1900, com uma linha de cerâmica. E em 1904, com desenhos para joalheria. O desejo de criar uma expressão artística unificada culminou na última residência que desenhou por inteiro: a sua própria: Laurelton Hall, em Oyster Bay, Long Island, terminada em 1904. O Museu Morse tem a maior exposição de móveis, vitrais, mosaicos e elementos arquitetônicos que um dia fizeram parte desta residência, doublê de obra prima.

O museu, fundado por Jeannette Genius McKean em 1942, e nomeado em homenagem ao seu avô industrialista, teve sua coleção reunida ao longo de 50 anos pela senhora McKean e pelo marido, Hugh F. McKean, que trabalhou como diretor do Museu até a sua morte em 1995.

Graças ao casal, o visitante do Museu Morse tem a chance de conhecer a versatilidade estonteante de Tiffany, desde lâmpadas feitas em série, a vitrais únicos, feitos por encomenda, ou para uso próprio. Morse Museum: uma verdadeira instituição de arte americana. Imperdível!

Fotos: Divulgação

Enviado por: Administrador
Data de publicação: 31/03/2019 - 11:00


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