Os anos 60 e o início dos 70 foram uma época de grandes movimentos sociais e culturais. Principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra, onde toda uma geração contestava a participação do ocidente nas guerras da Coréia e Vietnã. Paz mundial, anti materialismo, união entre pessoas, uso de drogas alucinógenas – LSD, maconha, chás de cogumelos e ervas indígenas – e, é claro, sexo livre. Eram esses os lemas e principais motores da ebulição social daquela época.
Vestindo roupas extravagantes e portando penteados exóticos, os hippies coloriram as ruas e parques de Nova York à São Francisco, de Berlim à Londres. Hoje, quase 50 anos depois, todos sabemos que a luta pelos ideais de paz não deu bons resultados. No entanto, aquela geração deixou um legado impressionante em filmes, músicas, obras de arquitetura, design, fotografia e artes plásticas.
O melhor da produção cultural da época pode ser visto na exposição Summer of Love: Art of the Psychedelic Era. Montada pela galeria Tate, de Liverpool, a retrospectiva passou por museus em Frankfurt e Viena. Agora está aberta no Whitney Museum of American Art, em Nova York, onde fica até 16 de setembro de 2007.
Na mostra estão pôsteres; capas de discos e revistas underground; instalações multimídia; curtas filmados nos clubes UFO, de Londres e Human Be-In, de São Francisco e trabalhos originais de muitos artistas, entre eles Richard Avedon, Lynda Benglis, Richard Hamilton, Elliott Landy, Robert Indiana e até Jimi Hendrix. A única aquarela pintada por ele que se tem notícia foi incluída pelos curadores na exposição.
Enviado por: Administrador
Data de publicação: 30/05/2007 - 00:00
© 2005-2010 Mapa Mundi por Eduardo Alves.
Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização.
Desenvolvido por: cliointeractive