Não existe um roteiro perfeito para conhecer Viena. Na verdade, existem muitos. São tantas atrações que é praticamente impossível conhecer tudo em apenas uma viagem. Assim, a dica é pesquisar um pouco antes de chegar, ou pelo menos conversar com o concierge do hotel, na hora de sair para explorar.
E foi isso que eu fiz quando estive na capital austríaca em maio de 2019. Como essa fora a minha terceira viagem à Viena, decidi não visitar atrações que já conhecia. Ficaram de fora o maravilhoso Palácio de Schonbrunn; a Igreja de Santo Estevão, e o Museu Freud - todos imperdíveis, ao menos uma vez na vida.
Assim, comecei minha visita pela vizinhança do Palácio Hofburg, casa dos famosos cavalos dançantes. Ao lado está o imponente edifício do Kunsthistorisches Museum. Construído no fim do século XIX para abrigar a extensa coleção de arte da família imperial, expõe obras de artistas como Pieter Bruegel, Rembrandt e Vermeer (incluindo A Arte da Pintura, além da emblemática Stairway to Klimt. O Museu de História da Arte de Viena tem também uma fascinante coleção do antigo Egito. Maravilhoso!
Viena é uma cidade com dezenas de bons museus. É quase impossível conhecer todos durante apenas uma visita à capital austríaca. Do completo Museu de História da Arte fui até o Mumok – Museu de Arte Moderna de Viena. O prédio contemporâneo tem exposições e instalações espalhadas por quatro andares, além da coleção, com obras de Picasso, Andy Warhol, Alfons Schilling, Robert Rauschenberg, Jasper Johns, Wolf Vostell, Peter Weibel, e Roy Lichtenstein, entre outros.
Na mesma praça, em frente, fica o Museu Leopold. A coleção juntada pelo Dr. Rudolf Leopold exibe obras de arte moderna e contemporânea de artistas como Egon Schiele, Gustav Klimt, Oskar Kokosc. Vale uma visita.
Minha próxima parada foi o Museu Albertina. Uma galeria de arte por excelência, este é seguramente um dos melhores museus do mundo. É, também, um museu de difícil definição. Uma mistura de artes gráficas com pinturas de grandes nomes como Monet, Picasso, Chagall, Cézanne e Klimt – e ainda coleções de arquitetura e fotografia -; tudo em exibição dentro de um palácio imperial, com anexos contemporâneos. Absolutamente fundamental em qualquer passagem por Viena.
Para terminar minha seleção, visitei o KunstHaus Wien que exibe a criatividade excêntrica de Friedensreich Hundertwasser. A arte de Hundertwasser tem a loucura delirante de Gaudí misturada com o colorido vibrante de Miró e o traço infantil de uma criança. Vale a visita pela irreverência e por ser único: só em Viena!
Enviado por: Administrador
Data de publicação: 29/11/2019 - 06:16
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